CMS MASONIC LODGE
Grupo de Pesquisa: Núcleo de Estudos de Culturas e Religiões
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Como Tornando-se um maçom?
( Apenas para Santos e Região ).
A CMS MASONIC LODGE, NÃO TRABALHA NO SISTEMA DE FILIAÇÃO BRASILEIRO, QUE É POR CONVITE!
TRABALHAMOS NO PADRÃO NORTE AMERICANO, POR SOLICITAÇÃO DO INTEREÇADO.
Tornando-se um maçom pode ser um dos eventos mais importantes de sua vida. A partir do momento que você se tornar um Irmão, você vai sentir a aceitação imediata e amor fraternal. Então, onde você começa?
1. E - mail cmsmasoniclodgesp.gmailcom e iremos enviar-lhe um pacote de informação e direciona-lo nessa fase de sua nova jornada. NOTA: este é o único EMAIL que responderá ao pedido de informações sobre como se tornar um PEDREIRO. EMAILS PARA QUALQUER OUTRO E-MAIL serão apagados.
Qualificações
· A Maçonaria é aberta a todos os homens de 21 anos de idade ou mais - independentemente de raça, cor, ou religião. Nossas necessidades de associação são muito claras:
· Você deve ser de bom caráter e boa reputação. Você vai ter que fornecer provas de sua reputação através de referências de pelo menos um Maçom ou três pessoas.
· Você tem que acreditar em um Ser Supremo e na imortalidade da alma. Independente do credo religioso que professe - nós encorajamos você a ser firmes na fé de sua escolha.
Os primeiros passos:
Depois de ter enviado o e-mail cmsmasoniclodgesp.gmailcom o próximo passo para iniciar o processo será para preencher uma petição (requerimento) para a adesão, que será fornecido pela CMS MASONIC LODGE. Por favor, não imprima a solicitação, você vai precisar para completar uma petição oficial que lhe será apresentada pela Loja.
O próximo passo é enviar o seu pedido para a CMS MASONIC LODGE, que você quer se juntar a nossa família. A petição será lida em uma reunião de loja e encaminhado a uma comissão (geralmente composto por três membros). Esta Comissão visitará sua residência, para que sua família possa fazer qualquer pergunta, esclarecendo todas as duvidas possíveis que possa ter.
Após a entrevista, o comitê dará seu parecer a Loja, e uma votação secreta será realizada. Se a votação for favorável, você será notificado por e-mail e deverá fornecer uma série de documentos e certidões, findado o processo de sindicância, será marcada uma data para você iniciar o programa de graduação.
O Processo de Grau
Natureza particular de nossa Fraternidade, por vezes, cria equívocos sobre nossas "cerimônias de iniciação." Tenha certeza de que somos uma instituição moral, cujo princípios são Amizade, moralidade e amor fraternal. Maçonaria nos ensina a praticar a caridade e benevolência, mas não substituir - a religião de qualquer homem. Muito simplesmente, a nossa Fraternidade existe para fazer bons homens melhores.
Nossos três graus são sérios e profundos, nossos ensinamentos educacionais, foram testados pelo tempo. Cada grau tem uma lição primária. A primeira nos ensina o nosso dever para com Deus. O segundo nos ensina o nosso dever para com os nossos vizinhos. E o terceiro grau nos ensina o nosso dever para com nós mesmos.
Para transmitir nossos ensinamentos, nós usamos Rituais, cerimônias, teatros, palestras e acompanhamento às vezes até mesmo musical. Você vai trabalhar em estreita colaboração com um treinador que irá ajudá-lo a aprender um pouco a respeito dos materiais fundamentais no Ritual. Depois de completar o primeiro e segundo graus, a você vai ser dada uma avaliação para certificar que você entendeu o que acabou experimentar.
Após a conclusão do terceiro grau, você vai se tornar um Mestre Maçom, e ser elegível para todos que a Maçonaria tem para lhe oferecer, que inclui:
· Em todo o mundo fraternal
· Amizade
· Ligação fraternal entre irmãos
· Serviço comunitário significativo
· Camaradagem com outros homens morais
· Muito mais
É nossa sincera esperança de que você torne-se um Maçom Livre e Aceito, e compartilhe o sentimento de amizade e amor fraternal que os maçons têm desfrutado desde tempos imemoriais.
Obs: Não admitimos ninguem pela internet, todo o processo será realizado da forma tradicional.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Jacques de Molay
Jacques de Molay (Vitrey-sur-Mance, 1243/1244
ou 1249/1250 - Paris, 18 de março de 1314)
foi um nobre e militar, nascido em Vitrey-sur-Mance, à época um vilarejo do Condado da Borgonha, e
hoje em dia uma comuna francesa. Pertencia
a uma família da pequena nobreza francesa, tendo sido cavaleiro e o último grão-mestre
da Ordem dos Cavaleiros Templários.
Biografia
Nascido em Vitrey-sur-Mance,
comuna francesa atualmente localizada no departamento de Haute-Saône, França, embora à época o vilarejo pertencesse ao Condado da Borgonha.
Jacques de Molay nasceu no ano de 1244, em uma família da pequena nobreza francesa. Muito pouco se sabe sobre sua infância e adolescência.
Aos seus 21 anos de idade,
como muitos filhos da nobreza européia,
de Molay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários,
organização sancionada pela Igreja Católica Apostólica
Romana para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, sendo a última, à época, um importante porto
no mar Mediterrâneo. A Ordem
dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.
Nobres
de toda a Europa enviavam seus filhos para serem cavaleiros templários,
e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em todo o continente
europeu e Oriente Médio.
Em 1298,
Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre dos
Cavaleiros Templários, uma posição de poder e prestígio. Assumiu o
cargo após a morte de seu antecessor Thibaud Gaudin, no mesmo ano - 1298.
Como Grão-Mestre, Jacques
passou por uma difícil posição pois as cruzadas não estavam atingindo seus
objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas, capturando algumas cidades e portos vitais dos
cavaleiros templários e dos hospitalários (outra
ordem de cavalaria). Restaram apenas um único grupo do confronto contra
os sarracenos.
Os templários resolveram,
então, se reorganizar e readquirir sua força. Viajaram para a ilha
de Chipre, esperando que o público geral se levantasse em apoio à
outra Cruzada.
Em vez de apoio público, como
sempre, os cavaleiros atraíram a atenção dos poderosos senhores feudais, muito deles seus parentes, pois para se
entrar na ordem teria de se pertencer à nobreza. Em 1305, Filipe IV, "o belo",
rei de França,
resolveu obter o controle dos templários para impedir a ascensão da ordem no
poder da Igreja católica. O
rei era amigo de Jacques de Molay, um de seus filhos era afilhado do mesmo, o delfim Carlos, que mais tarde
seria rei de França como Carlos IV. Mesmo sendo seu
amigo, o rei de França tentou juntar a ordem dos Templários e a dos Hospitalários, pois
sentiu que as duas ordens formavam uma grande potência econômica. Filipe IV sabia que a Ordem dos Templários possuía
várias propriedades e outros tipos de riqueza.
Sem obter o sucesso desejado,
que era a de juntar as duas ordens e se transformar em um líder absoluto, o
então rei de França armou um plano para acabar com a Ordem dos Templários,
tendo chamado um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O tal nobre teria
como missão denegrir a imagem dos templários e de seu Grão-Mestre Jacques de
Molay, e como recompensa receberia terras pertencentes aos templários logo após
derrubá-los.
O ano de 1307
viu o começo da perseguição aos cavaleiros. Apesar de possuir um exército com
cerca de 15 mil homens, Jacques de Molay havia ido a França para o funeral de um membro feminino da Casa Real Francesa e havia levado consigo poucos
cavaleiros. Na madrugada de 13 de outubro, ele e seus homens foram
capturados e lançados nas masmorras por um homem de confiança do rei
Filipe IV, Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques de
Molay e os cavaleiros aprisionados sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto isso,
Filipe IV gerenciava as forças do papa Clemente V para condenar os templários. Suas riquezas e
propriedades foram confiscadas e dadas a proteção de Filipe.
Após três julgamentos, Jacques
de Molay continuou sendo leal para com seus amigos e cavaleiros. Ele se recusou
a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus
companheiros. Em 18 de março de 1314,
foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões
forjadas, supostamente assinadas por de Molay. Desmentiu, então, as mesmas
confissões. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a
morte. Foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como Jacques de Molay, outro
cavaleiro, Guy d'Auvergne, desmentiu sua confissão e ambos foram condenados. O rei Filipe IV, o belo, ordenou que ambos
fossem queimados naquele mesmo dia, e deste modo a história de Jacques de Molay
se tornou um testemunho de lealdade e companheirismo. De Molay veio a falecer
aos seus 70 anos de idade no dia 18 de março de 1314.
Durante sua morte na fogueira
intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus,
amaldiçoando os descendentes do então rei de França, Filipe IV, o belo. O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo
em seguida o Chefe da guarda e o conselheiro real Guilherme de Nogaret e no dia
27 de novembro de 1314 morreu o rei Filipe IV com seus 46 anos de
idade.
Grão-Mestrado
Jacques de Molay assume o
grão-mestrado da ordem em 1298, não se sabendo no entanto a data exata da
sua eleição. Será eleito em detrimento de outra figura de peso dentro da ordem,
Hugues de
Pairaud, sobrinho do visitador do templo
em França.
No inicio do seu grão-mestrado
é conhecido pela sua ação a favor de uma nova cruzada, desenvolvendo uma campanha diplomática na França, Catalunha, Inglaterra, nos estados da península itálica e nos estados pontifícios. Esta
campanha visou não só resolver problemas internos que a ordem tinha, como
também problemas locais, sendo resolvidas diversas disputas entre a ordem e bispos
e também no sentido de pressionar as coroas e a Igreja
a uma nova cruzada.
Organiza a partir da ilha de Chipre
ataques contra as costas egípcias e síria para enfraquecer os mamelucos, providencia apoio logístico e armado ao Reino Arménio da Cilícia,
e chega a intentar uma aliança com o Canato da Pérsia,
sem resultados visíveis. Outro assunto que será discutido durante o seu
mestrado na ordem será o da fusão entre as duas maiores ordens militares, a do Templo e a do Hospital numa só. A Ordem
do Templo com a perda de Acre começava a ser questionada quanto à razão da sua
existência. As suas funções de proteger os peregrinos e de defender a Terra Santa tinham cessado quando se retiraram para a ilha de Chipre.
Jacques de Molay, em maio de 1307, em Poitiers, junto do papa Clemente V conseguira apresentar uma defesa contra esta fusão
e ela não se realiza.
A prisão e o processo
Na sexta-feira de 13 de outubro de 1307,
os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe IV, o belo,
então rei de França. O grão-mestre Jacques de Molay é capturado em Paris.
Imediatamente após a prisão, Guillaume de Nogaret
proclama publicamente nos jardins do palácio real em Paris
as acusações contra a ordem.
Esta manobra régia impedira o
inquérito pontifício pedido pelo próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja,
discreto e desenvolvido com base no direito canônico,
emendaria a ordem das suas faltas promovendo a sua reforma interna.
Jacques de Molay foi
sentenciado à morte, em 1314, sendo queimado na Île de la Cité, em Paris.
A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre
(DeMolay nunca confessou as acusações como menciona anteriormente), criam um
conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o único com
autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma guerra
diplomática face ao processo instaurado contra a ordem entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois estando o grão-mestre e o preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay sob
custódia dos agentes do rei, estão no entanto protegidos pela imunidade sancionada
pelo papa e absolvidos não podendo ser considerados heréticos.
Em 1314
o rei
pressiona para uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Já num estado
terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o impedem de sair do leito,
Clemente V ordena que uma comissão de bispos
trate da questão. As suas ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando
estes num regime de prisão perpétua sob
custódia apostólica e assegurando
ao rei
que a temida recuperação da ordem não será efetuada. Perante a comissão Jacques
de Molay e Geoffroy de Charnay proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações dirigidas a ela, a
comissão pára o processo e decide consultar a vontade do papa neste assunto.
Marco no lugar da sua
execução, na Île de la Cité(em português: Ilha da Cidade), em Paris. Traduzindo
para o português o que está
escrito: Nesse local, Jacques de
Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março
de 1314. Tal está localizado na Pont-Neuf(em português: Ponte
Nova).
Ao ver que o processo estava
ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe IV, o belo, decide um golpe de mão para que a questão
templária fosse terminada. Ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de
Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam
queimados numa fogueira na Île de la Cité, pouco
depois das vésperas, em 18 de março de 1314.
Com isso Jacques de Molay
passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo, pois preferiu morrer a entregar seus companheiros
ou faltar com seu juramento. E por esse motivo o maçom estadunidense Frank Sherman Land veio a
fundar a Ordem DeMolay, usando seu nome como mártir e exemplo a ser seguido.
domingo, 11 de novembro de 2012
Zeus
Zeus (em grego
antigo: Ζεύς; transl. Zeús; em
grego moderno: Δίας, transl. Días),
na religião da Grécia Antiga, era o "pai dos deuses e dos homens"
(πατὴρ ἀνδρῶν τε θεῶν τε, patēr andrōn
te theōn te), que exercia a autoridade sobre os deuses olímpicos como um
pai sobre sua família. É o deus dos céus e do trovão, na mitologia grega. Seu
equivalente romano era Júpiter, enquanto seu equivalente etrusco era Tinia;
alguns autores estabeleceram seu equivalente hindu como sendo Indra.
Filho de Cronoe
Réia, Zeus é o mais novo de seus irmãos; na maior parte das tradições é casado
com Hera, embora, no oráculo de Dodona, sua esposa seja Dione, com quem, de
acordo com a Ilíada, ele teria
gerado Afrodite. É conhecido por suas aventuras eróticas, que
frequentemente resultavam em descedentes divinos e heróicos, como Atena, Apoloe
Ártemis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu,Héracles, Helena de
Tróia, Minos, e as Musas(de Mnemosine); com Hera, teria tido Ares,Hebee Hefesto.
Como
ressaltou o acadêmico alemão em seu livro Religião Grega, "mesmo os deuses que não são filhos
naturais de Zeus dirigem-se a ele como Pai, e todos os deuses se põem de pé
diante de sua presença." Para os gregos, era o Rei dos Deuses, que
supervisionava o universo. Nas palavras do geógrafo antigo Pausânias, "que
Zeus é rei nos céus é um dito comum a todos os homens." Na Teogonia, de Hesíodo, Zeus é
responsável por delegar a cada um dos deuses suas devidas funções. Nos Hinos Homéricos ele é referido como o
"chefe dos deuses".
Seus
símbolos são o raio, a águia, o touroe o carvalho. Além de sua clara herança indo-européia,
sua clássica descrição como "ajuntador de nuvens" também deriva
certos traços iconográficos das culturas do Antigo Oriente Médio, tais como o cetro.
Zeus frequentemente foi representado pelos antigos artistas gregos em duas
poses diferentes: numa, em pé, apoiado para a frente, empunhando um raio na
altura de sua mão direita, erguida, ou sentado, numa pose majéstica.
Havia
muitas estátuas erguidas em sua honra, das quais a mais magnífica era a sua
estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos
Olímpicos eram realizados em sua honra.
Etimologia
Carruagem de Zeus, de Histórias dos Tragedistas Gregos (1879), de Alfred Church.
Em grego, o
nome do deus é Ζεύς, Zeús, AFI: [zdeús] (nominativo : Ζεύς, Zeús;vocativo : Ζεῦ, Zeû;acusativo:
Δία, Día;genitivo: Διός, Diós;dativo: Διί, Dií). Na cultura minóica, Zeus não
era cultuado pela população geral, mas apenas em pequenos cultosminoritários que
o viam como um semideus que acabara sendo morto. Os primeiros registros de seu
nome estão no grego micênico, nas formas di-we
e di-wo, escritas no silabário
Linear B.
Zeus,
referido poeticamentepelo vocativo Zeu
pater("Ó, pai Zeus"), é uma continuação de *Di̯ēus, o deus proto-indo-europeudo
céu diurno, também chamado de *Dyeus ph2tēr ("Pai Céu").
Este mesmo deus é conhecido por este nome em sânscrito (Dyaus/Dyaus Pita),latim (Júpiter,
de Iuppiter, do vocativo proto-indo-europeu*dyeu-ph2tēr),
que é derivado da forma básica *dyeu-
("brilhar", e em seus diversos derivados - "céu",
"deus").Já na mitologia germânica o paralelo pode ser encontrado em *Tīwaz > alto germânico antigo Ziu, nórdico antigo Týr, enquanto o latim também
apresenta as formas deus, dīvus e Dis (uma variação de dīves),
do substantivo relacionado *deiwos. Para
os gregos e romanos, o deus do céu também era o deus supremo. Zeus é a única
divindade do panteão olímpico cujo nome tem uma etimologia tão evidentemente
indo-européia.
Zeus na mitologia
Zeus, na Villa Getty, entre 1 e 100 d.C., autor
desconhecido.
Nascimento
Crono teve
diversos filhos com Réia: Héstia, Deméter, Hera, Hadese Posídon, porém
engoliu-os todos assim que nasceram, após ouvir de Gaia e Urano que ele estava
destinado a ser deposto por seu filho, da mesma maneira que ele havia deposto
seu próprio pai - um oráculo do qual Réia tomou conhecimento e pôde evitar.
Quando Zeus
estava prestes a nascer, Réia procurou Gaia e concebeu um plano para salvá-lo,
para que Crono fosse punido por suas ações contra Urano e seus próprios filhos.
Réia deu à luz a Zeus na ilha de Creta, e entregou a Crono uma pedra enrolada
em roupas de bebê, que ele prontamente engoliu.
Infância
Réia teria
escondido Zeus numa caverna no Monte Ida, em Creta. De acordo com as diversas
versões da história, ele teria sido criado:
·
por Gaia;
·
por uma cabra
chamada Amaltéia, enquanto um pelotão de Kouretes-
"soldados", ou "deuses menores" - dançavam, gritavam e
batiam suas lanças contra seus escudos para que Crono não ouvisse o choro do
bebê (ver cornucópia);
·
por uma ninfa
chamada Adamantéia; como Crono era senhor da Terra, dos céus e do mar, ela o
escondeu pendurado por uma corda de uma árvore, de modo que ele, não estando
nem na terra, nem no céu e nem no mar, teria ficado invisível para seu pai.
·
por uma
ninfa chamada Cinosura; como agradecimento, Zeus a teria colocado em meio às
estrelas.
·
foi criado
por Melissa, que o amamentou com leite de cabra e mel.
·
foi criado
por uma família de pastores sob a condição de que suas ovelhas fossem salvas
dos lobos.
Reideuses
Marnas colossal sentado, retratado ao estilo de
Zeus. Período romano. Marnas era a divindade principal de Gaza(Museu
Arqueológico de Istambul).
Após chegar
à idade adulta, Zeus forçou Crono a vomitar primeiro a pedra que lhe havia sido
dada em seu lugar - em Pito, sob os vales do Parnaso, como um sinal para os
mortais: o Ônfalo, "umbigo" - e em seguida seus irmãos, de acordo com
a ordem em que haviam sido engolidos. Em algumas versões, Métis deu a Crono um emético
para forçá-lo a vomitar os bebês, enquanto noutra o próprio Zeus teria aberto
com um corte a barriga de Crono. Em seguida Zeus libertou os irmãos de Crono,
os Gigantes, os Hecatônquiros e os Ciclopes, que estavam aprisionados num calabouço
no Tártaro, após matar Campe, o monstro que os vigiava.
Para
mostrar seu agradecimento, os Ciclopes lhe presentearam com o trovão e o raio,
que haviam sido escondidos anteriormente por Gaia. Zeus então, juntamente com
seus irmãos e irmãs, os Gigantes, Hecatônquiros e Ciclopes, depuseram Crono e
os outros Titãs, durante a batalha conhecida como Titanomaquia. Os Titãs, após
serem derrotados, foram despachados para o Tártaro, enquanto um deles, Atlas,
foi condenado a segurar permanentemente o céu.
Após a
batalha contra os Titãs, Zeus dividiu o mundo com seus irmãos mais velhos, Posídon
e Hades: Zeus ficou com o céu e o ar, Posídon com as águas e Hades com o mundo
dos mortos (o mundo inferior). A antiga Terra, Gaia, não podia ser dividida, e
portanto ficou para todos os três, de acordo com suas habilidades - o que
explica porque Posídon era o "sacudidor da terra" (o deus dos terremotos),
e Hades ficava com os humanos que morreram (ver Pentos).
Gaia, no
entanto, não aprovou a maneira com que Zeus tratou os Titãs, seus filhos; logo
após assumir o trono como rei dos deuses, Zeus teve de combater outros filhos
de Gaia: o monstro Tífon e a Équidna. Zeus derrotou Tífon, aprisionando-o sob o
Monte Etna, porém poupou a vida de Équidna e seus filhos.
Zeus e Hera
Ver artigo principal: Hera
Zeus era
irmão e consorte de Hera. Com ela teve três filhos: Ares,Hebee Hefesto, embora
alguns relatos afirmem que Hera teria tido-os sozinha. Algumas versões também
descrevem Ilitiae Éris como filhas do casal. As conquistas amorosas de Zeus, no
entanto, entre ninfas e as mitológicas progenitoras mortais das dinastias helênicassão
célebres. A mitografia olímpica lhe credita com uniões com Leto,Deméter, Dione
e Maia. Entre as mortais com quem ele teria se relacionado estavam Sêmele, Io, Europa
e Leda.
Diversos
mitos mencionam o sofrimento de Hera com ociúme gerado por estas conquistas
amorosas, e a descrevem como uma inimiga consistente das amantes de Zeus e de
seus filhos. Por algum tempo uma ninfa chamada Eco foi encarregada de distrair
Hera falando incessantemente, afastando assim sua atenção dos casos amorosos de
seu marido; quando Hera descobriu o estratagema, condenou Eco a repetir
permanentemente as palavras de outras pessoas.
Os gregos
alegavam tanto que as Moiras eram filhas de Zeus e da titã Têmis quanto de
seres primordiais como o Caos, Nix ou Ananque.
As
Cárites/Graças eram consideradas filhas de Zeus e Eurínome, porém também foram
citadas como filhas de Dioniso e Afrodite, ou de Hélios e da náiade Egle
Alguns
relatos contam que Ares, Hebe e Hefesto teriam nascido partenogeneticamente.
De acordo com uma versão, Atena teria nascido por
meio de partenogênese.
Helena seria filha de Leda ou Nêmesis.
Títulos e epítetos
Cabeça colossal de mármore de Zeus, de autoria
romana, século II d.C. (Museu Britânico)
Zeus
desempenhava um papel dominante, presidindo sobre o panteão olímpico da Grécia
Antiga. Foi pai de muitos heróis, e fazia parte de diversos cultos locais.
Embora o "ajuntador de nuvens" homérico fosse um deus do céu e do
trovão, como seus equivalentes orientais, também era o supremo artefato
cultural; de certa maneira, era a encarnação das crenças religiosas gregas, e o
arquétipo da divindade grega.
Além dos epítetos
locais, que simplesmente designavam que a divindade havia feito algo em
determinado lugar, os epítetos ou títulos aplicados a Zeus enfatizavam
diferentes aspectos de sua ampla autoridade:
· Zeus
Olímpio, enfatizava a realeza de Zeus
e seu domínio sobre os deuses, bem como sua presença específica no Festival
Pan-Helênico de Olímpia.
· Zeus
Pan-Helênio ("Zeus de todos os
Helenos"), a quem o célebre templo de Éaco em Egina foi dedicado.
· Zeus Xênio, Filóxeno
ou Hóspites: Zeus que era o padroeiro
da hospitalidade e dos convidados, pronto para vingar qualquer mal cometido a
um estrangeiro.
· Zeus Órquio: Zeus protetor dos juramentos. Mentirosos que
haviam sido expostos eram forçados a dedicar uma estátua a Zeus, muitas vezes
no santuário de Olímpia.
· Zeus Agoreu: Zeus que cuidava dos negócios na ágora e punia os
comerciantes desonestos
· Zeus Egíoco: Zeus que portava a égide, com a qual ele infundia
o terror nos ímpios e em seus inimigos. Outros autores derivaram este epíteto
de αἴξ ("cabra") e οχή, interpretando-o como uma alusão à lenda
segundo a qual Zeus teria sido amamentado por Amalteia.
Entre outros nomes e epítetos
dados a Zeus estão:
· Zeus
Meilíquio (Meilichios, "facilmente acessível"): Zeus assimiltou
um daimon ctônico arcaico,
propiciado em Atenas, Meilíquio.
· Zeus Taleu (Zeus
Tallaios, "Zeus solar"): o Zeus que era cultuado em Creta.
· Zeus
Labraindo (Labrandos): venerado na Cária, seu local de culto era em Labrandos,
e era representado empunhando um machado de ponta dupla (labrys). Estava associado ao deus hurrita
do céu e da tempestade, Teshub.
· Zeus Naio (Naos)
e Zeus Buleio (Bouleus): formas de Zeus cultuadas em
Dodona, o oráculo mais antigo. Alguns autores acreditam que os nomes de seus sacerdotes,
os selos, teriam dado origem ao nome de helenos, dado ao povo grego desde a
Antiguidade.
· Zeus Cásio: o Zeus do Monte Cásio, na Síria.
· Zeus Itômio ou Itomeu
(Ithomatas): o Zeus do Monte
Itome, na Messênia.
· Zeus
Astrápeo (Astrapios, "relampejante")
· Zeus
Brôntio, Brôncio ou Bronteu
("trovejante")
Cultos
Cultos pan-helênicos
O principal centro de culto de
Zeus, para onde todos os gregos se dirigiam quando queriam prestar homenagem ao
seu principal deus, era Olímpia. A cada quatro anos realizava-se um festival,
cujo ponto máximo eram os célebres Jogos Olímpicos. Havia na cidade um altar a
Zeus, feito não de pedramas sim de cinzas, obtidas a partir dos restos de sacrifícios
animaisrealizados ali ao longo de séculos.
Fora dos santuários que se
encontravam nas principais pólis, não havia uma maneira específica de culto a
Zeus partilhada por todo o mundo grego; a maior parte dos títulos listados
abaixo, por exemplo, podiam ser encontrados em inúmeros templos gregos da Ásia
Menor à Sicília. Certos rituais eram igualmente comuns: o sacrifício de um
animal de cor branca sobre um altar elevado, por exemplo.
Zeus Velcano
Com apenas uma exceção, os
gregos eram unânimes em reconhecer o local de nascimento de Zeus como sendo a
ilha de Creta. A cultura minóica contribuiu com diversos aspectos essenciais da
religião grega antiga: "através de cem canais a antiga civilização se
esvaziou na nova", observou o historiador americano Will Durant, e o Zeus
cretense manteve suas feições jovens originais. Velcano (Velchanos), versão helenizada do nome
minóico do filho local de uma deusa-mãe, "uma divindade pequena e inferior
que assumiu os papéis de filho e consorte", foi adotado como um epíteto
para Zeus, cujo culto espalhou-se para diversos outros locais.
Em Creta, Zeus era venerado em
diversas cavernas (em Cnossos, Ida e Palecastro). Durante o período helenístico
um pequeno santuário dedicado a Zeus Velcano foi fundado nas proximidades da
cidade moderna de Aghia Triada, sobre as ruínas de um antigo palácio minóico.
Moedas do período originárias de Festo mostram a forma com a qual o deus era
cultuado: um jovem sentado entre os galhos de uma árvore, com um galosobre seus
joelhos. Noutras moedas cretenses Velcano foi representado na forma de uma águia,
e era associado com uma deusa que celebrava um casamento místico. Inscrições em
Gortina e Lito registraram um festival referido como Velcânia (Velchania), o que mostra quanto seu
culto ainda era difundido na Creta helenística.
As histórias de Minose Epimênides
sugerem que estas cavernas haviam sido usadas anteriormente para adivinhações incubatóriaspor
reis e sacerdotes. A ambientação dramática da peça Leis, de Platão, se passa ao longo de uma rota de peregrinação a
um destes sítios, enfatizando o conhecimento cretense arcaico. Na arte da ilha,
Zeus era representado como um jovem de cabelos longos, e não como, no resto da
Grécia, um adulto maduro; a ele eram entoados hinos que o descreviam como ho megas kouros, "o grande
jovem". Estatuetas de marfim do "Garoto Divino" foram
desenterradas nas proximidades do Labirinto de Cnossos, por Arthur Evans.
Juntamente com os curetes (kouretes),
um grupo de dançarinos extáticos armados, ele presidia sobre os rituais
secretos e rigorosos de treinamento atlético-militar da paideia cretense
O mito da morte do Zeus
cretense, encontrado em diversos sítios montanhosos, porém mencionado apenas
numa fonte comparativamente tardia - Calímaco - juntamente com a afirmação do
gramático Antonino Liberal de que um fogo se acendia anualmente na caverna onde
o jovem havia nascido e que ele havia compartilhado com um mítico enxame de
abelhas, sugere que Velcano teria sido uma divindade anual associada à vegetação.
O autor helenístico Evêmero aparentemente teria proposto uma teoria segundo a
qual Zeus teria sido um grande rei de Creta, e que, postumamente, sua glória
teria o transformado aos poucos numa divindade. As obras de Evêmero não
sobreviveram aos dias de hoje, porém foram mencionadas por autores cristãos
posteriores.
Zeus Liceu
Ver também: Liceias
Cabeça de Zeus, com uma coroa de louros, num stater de ouro. Lâmpsaco, c. 360-340
a.C. (Cabinet des Médailles).
O epíteto Zeus Liceu (Zeus Lykaios, "Zeus-lobo") era atribuído a Zeus apenas
quando associado ao festival arcaico das Liceias, na localidade de Liceia, nas
encostas do Monte Liceu, o pico mais alto da Arcádia. Zeus tinha uma associação
apenas formalcom os rituais e mitos deste rito de passagem que envolviam a
ameaça antiga de canibalismo e a possibilidade de uma transformação em licantropo
para os efebosque dele participavam. Nas proximidades da antiga pilha de cinzas
sobre a qual eram efetuados os sacrifícios, se encontrava um recinto proibido
no qual, supostamente, nenhuma sombrajamais era projetada.
De acordo com Platão, um clã
específico se reuniria na montanha para fazer um sacrifício a Zeus Liceu, a
cada nove anos, e uma pequena quantidade de entranhas humanas era acrescentada
às entranhas do animal sacrificado; aquele que consumisse o pedaço de carne
humana supostamente se transformaria num lobo, e voltaria à forma humana apenas
se não voltasse a consumir carne humana até o fim do próximo ciclo de nove
anos. Haviam jogosassociados com o festival das Liceias, que foram
interrompidos no século IV a.C. com a urbanização da Arcádia (Megalópole); lá,
o principal templo era dedicado a Zeus Liceu.
Apolo também tinha uma antiga
forma lupina, Apolo Liceu (Apollo
Lycaeus), venerado em Atenas no Liceu (Lykeion), célebre por ser um dos locais frequentados por Aristóteles,
onde ele costumava lecionar.
Outros cultos
Embora a etimologia indique
que Zeus era originalmente um deus celestial, diversas cidades gregas prestavam
homenagem a uma versão local de Zeus, que vivia sob a terra. Os atenienses e sicilianos
cultuavam Zeus Melíquio (Zeus Meilichios, "bondoso"
ou "melífluo"), enquanto outras cidades tinhamZeus Ctônio (Zeus
Chthonios, "terreno"),Zeus
Catactônio (Zeus Katachthonios,
"sob a terra") e Zeus Plúteo
(Zeus Plousios, "trazedor
de riquezas"). Estas divindades podiam ser representadas nas artes
plásticas na forma de serpentes, ou em forma humana, ou até mesmo como ambas,
na mesma imagem. Também recebiam oferendas da carne de animais negros
sacrificados em poços no solo, da mesma forma como era feito para divindades
ctônicas, como Perséfone e Deméter, ou como as homenagens dedicadas aos heróis
em suas sepulturas - enquanto os deuses olímpicos costumavam receber vítimas
brancas, sacrificadas em altares elevados.
Em alguns casos, as cidades
não determinavam com precisão se o daimona
quem eles estavam dedicando o sacrifício era um herói ou um Zeus subterrâneo;
assim, o santuário de Lebadeia, na Beócia, pertencia tanto ao herói Trofônio
quanto ao Zeus Trofônio (Zeus Trophonius, "aquele que
nutre"), de acordo com a versão apresentada por Pausânias ou Estrabão. O
herói Anfiarau era cultuado como Zeus
Anfiarau (Zeus Amphiaraus),
em Oropo, nos arredores de Tebas, e os espartanos tinham até mesmo um
santuáriio dedicado a Zeus Agamenon.
Cultos não-pan-helênicos
Além dos títulos e conceitos
pan-helênicos mencionados acima, diversos cultos locais mantinham suas próprias
ideias idiossincráticas sobre o rei dos deuses e homens. Com o epíteto de Zeus Etneu (Zeus Aetnaeus), era venerado no Monte Etna, onde existia uma estátua
sua, e era realizado um festival chamado de Etnéia em sua homenagem. Outros
exemplos é o Zeus Ênio ou Enésio (Zeus Aeneiusou Aenesius),
forma com a qual era venerado na ilha de Cefalônia, onde existia um templo
dedicado a si no Monte Eno.
Oráculos
Molde em terracota do 'Júpiter Amon' (Jupiter Ammon), com chifres de carneiro.
Século I d.C., Museo Barracco, Roma.
Embora a maior parte dos oráculos
fossem dedicados a Apolo, a herois, ou a diversas deusas, como Têmis, alguns
oráculos foram dedicados a Zeus.
Oráculo de Dodona
O culto a Zeus em Dodona, no Épiro,
onde existem evidências de atividades religiosas desde o segundo milênio a.C.,
estava centrado num carvalho sagrado. Quando a Odisseia foi composta (por volta de 750 a.C.), a adivinhação era
feita ali por sacerdotes descalços, conhecidos como selos(selloi), que observavam o movimento e
os ruídos feitos pelas folhas e galhos da árvore com o vento. Quando Heródoto
escreveu sobre Dodona, séculos depois, sacerdotisas chamadas de pelêiades
("pombas") haviam substituído os antigos sacerdotes.
A consorte de Zeus em Dodona
não era Hera, porém sim a deusa Dione - cujo nome é uma forma feminina de
"Zeus". Seu status como uma das titãs indica que ela pode ter sido
uma divindade pré-helênica mais poderosa, e talvez a ocupante original daquele
oráculo.
Oráculo de Siwa
O oráculo de Amonno Oásis de
Siwa, situado na região do Deserto Ocidental, no Egito, não se encontrava
dentro dos confins do mundo grego antes da época de Alexandre, o Grande, porém
já pairava sobre o imaginário grego durante o período arcaico; Heródoto
menciona consultas com o oráculo de Zeus Amon em seus relatos das Guerras
Persas. Zeus Amon era especialmente cultuado em Esparta, onde existia um templo
dedicado a ele na época da Guerra do Peloponeso.
Após a viagem de Alexandre ao
deserto, para consultar-se com o oráculo em Siwa, este passou a figurar no
imaginário helenístico, especialmente com a figura da sibila líbica
Zeus e deuses estrangeiros
Zeus foi identificado com o
deus romano Júpiter, e associado no imaginário sincrético clássico (ver interpretatio graeca) com diversas
outras divindades, tais como o egípcio Amone o etrusco Tinia. Juntamente com Dioniso,
absorveu o papel do principal deus frígio Sabázio. O governante sírioAntíoco
Epifânio IV ergueu uma estátua de Zeus Olímpio no templo judaico em Jerusalém;
os judeus helenizados referiam-se a esta estátua como Baal Shamen ("Senhor do Céu").
Alguns mitólogos comparativos
modernos também o alinharam com a divindade hindu Indra.
Zeus na filosofia
No neoplatonismo, a figura de
Zeus familiar à mitologia grega é associada ao Demiurgo, ou Mente (nous) Divina. Especificamente dentro
da obra de Plotino, Enéadas, e
na Teologia Platônica, de Proclo.
Na cultura moderna
Reconstrução da Estátua de Zeus, de Fídias, num desenho
de Maarten van Heemskerck.
Representações de Zeus na
forma de um touro, a forma que ele assumiu quando estuprou Europa, podem ser
vistas na moeda grega de dois euros e na carta de identidade britânica. Mary
Beard, professora de Estudos Clássicos na Universidade de Cambridge, criticou o
fato, descrevendo-o como uma "aparente celebração do estupro."
No cinema e na televisão, Zeus
foi interpretado por diversos atores:
· Axel Ringvall, em Jupiter på jorden, primeira adaptação conhecida do personagem
para o cinema;
· Niall MacGinnis, na minissérie Jason and the Argonauts, e Angus
MacFadyen, na refilmagem de 2000;
· Laurence Olivier, no filme Clash of the Titans (Fúria
de Titãs, no Brasil), e Liam Neeson em sua refilmagem de 2010, bem como
na sequência, Wrath of the Titans;
· Anthony Quinn, na série de televisão Hercules: The Legendary Journeys, da
década de 1990;
·
Rip Torn,
na animação Hercules.
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